Blefaroplastia

É feita a marcação da primeira consulta onde partilhará com a equipa médica todas as suas queixas, expetativas e o resultado que deseja alcançar.

As incisões das pálpebras são normalmente fechadas com suturas, não absorvíveis, e removidas após 4 a 5 dias.

São analisados objetivos, o histórial médico e terapêuticas do paciente, o médico cria um plano de tratamento com explicações detalhadas sobre riscos, cuidados e resultados esperados durante a consulta. Após a avaliação, é apresentado um orçamento abrangendo o processo cirúrgico e o acompanhamento pós-operatório, incluindo consultas anuais a longo prazo. O consentimento informado é assinado, e são tiradas fotografias.

O paciente é transportado para a sala de recobro, onde permanece em observação, até receber alta médica no próprio dia.

No dia da operação, após a marcação das pálpebras, o cirurgião administra a anestesia local, podendo haver sedação pelo anestesista. A anestesia proporciona um efeito analgésico superior a 6h, e após esse período, medicamentos orais, geralmente paracetamol, são suficientes. É sempre entregue à paciente um lubrificante ocular para conforto, especialmente quando há antecedentes de olho seco. A abordagem começa pela pele, seguida pela revisão das bolsas de gordura e sistema muscular, se necessário. A anestesia reduz significativamente o risco de hemorragia, tornando raros os hematomas pós cirurgia.

A consulta pós-cirurgia é realizada no dia seguinte, para avaliar o estado da paciente e para a realização de uma drenagem linfática manual assegurada pelo fisioterapeuta. O objetivo é acelerar o processo de recuperação e diminuir o inchaço e algum desconforto associado. A paciente é avaliada novamente pelo médico ao 4.º/5.º dia de pós-operatório (para serem removidos os pontos), novamente aos 15 dias, ao fim do primeiro mês, aos 6 meses e depois anualmente.